quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Jargões Básicos do GNU/Linux (Aula 05/11 e 06/11) de 2008

Comandos: São ordens que passamos ao sistema operacional para executar uma determina tarefa, cada comando tem uma função específica, devemos enquanto técnico em informática, saber a função que cada comando desempenha no sistema e escolher o mais adequado para fazer o que realmente necessitamos para solucionar um problema. É sempre usado um espaço após o comando para separá-lo de uma opção ou parâmetro que será passado para o processamento. Um comando pode receber parâmetros ou opções:
Opções: As opções são usadas para controlar como o comando será executado, por exemplo: para fazer uma listagem de arquivos mostrando o dono, grupo e tamanho do arquivo, você deve digitar o comando "ls -l /home/david", que significa (liste para minha pessoal de forma longa os arquivos que estão no meu diretório home).
Opções de comando podem ser separados através do simbolo de "-" ou de "--". A opção separada pelo simbolo de "-" é identificada por uma letra, podendo ser usadas mais de uma opção para o mesmo comando usando um único hifen, logo poderiamos empregar tranquilamente o seguinte comando (ls -la /home/david), que significa (liste para minha pessoa de forma longa, todos os arquivos incluse os ocultos, que estão situados no meu diretório home). Já a opção separada pelo simbolo de "--" é identificada por um nome, logo o seguinte comando (ls -a) poderia ser escrito da seguinte forma (ls --all /home/david), que significa (mostre a minha pessoa todos os arquivos iinclusive os ocultos existentes no meu diretório home). Há casos em que podem ser usados os comandos com as suas respectivas opções de comando tanto usando o "-" como o "--", porém existirá circunstâncias em que somente umas das opções será válida.
Parâmetros: Um parâmetro identifica o caminho, origem, destino, entrada padrão ou saída padrão, que serão passados ao comando. Se você digitar: cat /usr/share/doc/apt/copyright estará passando ao comando cat, para que ele mostre a documentação do pacote "apt" do GNU/Linux.
Comandos Internos: São comandos que estão localizados dentro do interpretador de comandos do sistema operacional (normalmente o Bash) e não no disco. Eles são carregados na memória RAM do computador junto com o interpretador de comandos (Shell do Linux). Quando é requisitado a execução de um comando, o interpretador de comandos verifica primeiro se ele é um comando interno, caso não seja, é verificado se é um comando externo. Exemplos de comandos internos: cd, exit, echo, help, ls, entre outros.
Comandos Externos: São os comandos que estão armazenados (gravados) no disco rígido (HD, Pendrive, etc) do computador. Quando solicitados à execução esses comandos são procurados no disco usando o a ferramenta path e executados assim que encontrados pelo sistema computacional.
Usuário Root: superusuário do sistema operacional GNU/Linux, que pode fazer as modificações nos arquivos de configuração de todo o sistema operacional, para fazer qualquer instalação, modificação de registro de programas ou do sistema operacional é necessário, ser o usuário root, ou entao fazer parte do grupo do usuário root. No console do sistema identificamos um usuário do grupo do usuário administrador (root), representado pelo simbolo de tralha "#". Já o usuário comum é representado pelo simbolo de cifrão "$", usuário esse é bastante limitado não podendo executar atividades e/ou rotinas administrativas.
Interpretador de Comandos: também conhecido com "shell" é o programa responsável por interpretar as instruções enviadas pelo usuário e seus programas para o sistema operacional. É ele quem interpreta os comandos lidos de dispositivos de entrada padrão (teclado) ou de um arquivo executável. É a principal ligação entre o usuário, os programas e o kernel. O GNU/Linux possui diversos tipos de interpretadores de comandos, entre eles temos: "bash", "sh," ash", "csh", "tcsh", entre outros, porém o mais usado atualmente é o "bash". Lembrando que o interpretador de comandos do sistema operacional MS-Dos é o "Command.com".
Terminal Virtual (Console): O GNU/Linux faz uso de sua caracteristica multiusuário, usando os terminais virtuais. Um terminal virtual é uma segunda seção de trabalhos completamente independente do outros, que pode ser acessada no computador local ou remotamente via "telnet" e "ssh" frequentemente. No GNU/Linux no modo texto, você pode acessar outros terminais virtuais segurando a tecla "ALT+CTRL" e precionando de F1 a F6. Cada tecla de função corresponde a um número de terminais virtuais de 1 a 6 ( o sétimo é usado por padrão para o ambiente gráfico X). O GNU/Linux possui mais de 63 terminais virtuais, mas apenas 6 estão disponíveis inicialmente por motivos de economia de memória RAM.


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